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terça-feira, 29 de março de 2016

Arte Pré-Histórica



Características e exemplos da arte pré-histórica, pinturas rupestres, manifestações artísticas no paleolítico, neolítico, resumo, arte cerâmica na Pré-História, esculturas. Graças à Arqueologia, muitos aspectos artísticos do período pré-histórico puderam ser conhecidos e analisados. Mesmo apresentando uma vida mais simples e rústica em relação às culturas posteriores, os homens da Pré-História criaram arte como parte de sua vida cultural.

 As pinturas rupestres podem ser consideradas uma das principais manifestações artísticas do período. Eram feitas pelos homens pré-históricos, principalmente, em paredes de cavernas. Estes usavam, geralmente, sangue de animais e carvão para elaborarem os desenhos. As pinturas representavam a vida cotidiana destes homens e mulheres como, por exemplo, cenas de caça, danças, relações sexuais e animais conhecidos. Outro exemplo de arte paleolítica são as esculturas feitas de argila. Estas esculturas eram, em sua maioria, pequenas estátuas representando a figura feminina com ênfase para a fertilidade. Muitos arqueólogos afirmam que estas estátuas eram usadas em espécies de cultos relacionados à sexualidade e fertilidade. As mulheres representadas nestas esculturas, geralmente, apresentam traços físicos (seios, barriga e quadril) exagerados.

Com a prática da agricultura e a sedentarização, a vida do homem pré-histórico se transformou e teve reflexos significativos na arte. No Neolítico, a arte cerâmica teve um grande avanço. Além de esculturas (estatuetas de animais e seres humanos com traços mais próximos da realidade), a decoração de vasos cerâmicos deu um grande avanço. Outro importante exemplo da arte no Neolítico são os monumentos megalíticos encontrados, principalmente, na Europa. O mais conhecido deles é o Stonehenge, localizado no sul da Inglaterra. Também podemos destacar neste período os túmulos de pedra com presença de pinturas e relevos. De acordo com muitos arqueólogos, esta expressão artística estava ligada diretamente com questões religiosas.

domingo, 6 de março de 2016

A Empresa e as Ações


Duzentos anos antes de Cristo já se formavam no mundo romano sociedades por ações. Porém os mercados regulares para venda de ações em lugares públicos só surgiram por volta do ano 1600 da nossa era.

Como se forma uma sociedade por ações?

Algumas pessoas decidem organizar uma companhia para explorar comercial ou industrialmente uma idéia ou um ramo de atividade com o objetivo de lucro.
Cada qual decide que quantia vai arriscar no negócio. O capital necessário para dar início às operações sociais é dividido em ações com valor nominal arbitrado de comum acordo.
A quantidade que cada sócio subscrever determinará o seu percentual de participação e o nível da sua ingerência nos negócios.
A sociedade se chama,  portanto, por ações. Ação é a parcela mínima do capital.  Eqüivale à escritura de um título de propriedade da parte ideal da empresa.
Suponhamos que, após começar a funcionar, a organização seja aceita pelo mercado, onde veio preencher uma necessidade dos consumidores. Ao crescer, precisará de mais capital.
Novas subscrições são requeridas dos sócios. Se continuar o crescimento, há uma hora em que se esgota a capacidade dos sócios originais de aportarem mais capital.
Desse modo, pela primeira vez eles decidem admitir na sociedade pessoas de fora. Ações são oferecidas ao público, ficando assim prontas para negociação nos pregões daBolsa de Valores.
Qualquer pessoa, por pequeno que seja o seu capital, desde que suficiente para comprar um só ação, pode tornar-se acionista de empresa com ações na Bolsa. Como acionista, participará dos seus lucros.
A parcela dos lucros que é distribuída chama-se DIVIDENDOS.

Quando a empresa se torna pública, suas responsabilidades assumem outra dimensão. Os novos investidores só esperam que a companhia produza lucros e os distribua entre os sócios, para que seus capitais sejam remunerados. Não pretendem ser donos da empresa. Basta-lhes que esta gere lucros e distribua o mínimo legal. Os sócios só querem que esse compromisso seja respeitado.
Distribuir lucros regularmente é maneira de reter acionistas. Se a empresa não gera e, portanto, não distribui lucros, os acionistas se decepcionam e vendem suas ações a terceiros.
Para a empresa é ruim perder acionistas, porque então ficará difícil chamar novas subscrições e recolher o capital que lhe permitiria prosseguir com seus planos de expansão. Por isso é de toda conveniência que a companhia agrade aos sócios e lhes dê o mínimo que eles desejam para permanecerem na sociedade.
Os sócios precisam ser informados de tudo o que acontece com a companhia. Eles não querem ser vítimas de mentiras, omissões e deslealdades; não gostam de ser enganados.
Se a empresa for mentirosa, omissa e desleal, os sócios retiram-se. Têm obrigação moral de fazê-lo, para prioritariamente defender seu patrimônio.
Alem do mais, dar as costas a administradores ruins, que façam negócios obscuros e não zelem pelos interesses da empresa mais do que pelos interesses próprios, fará com que outros administradores seja compelidos a respeitar o Mercado e os Investidores.

Quanto vale a empresa

No mundo pratico em que vivemos, em que predominam as relações de troca, a questão fundamental é o preço das coisas que se vendem.
Sabe-se que na fixação do preço de mercadorias entram em conta fatores como custos da produção, transporte, lucros do produtor e do revendedor e, naturalmente, impostos.
O comprador precisa ter interesse no produto, além do dinheiro para comprá-lo. O interesse é determinado pela possibilidade de uso objetivo da mercadoria.
Valor de uma empresaNa bolsa, há muitos papéis que subiram demais e atingiram preços de colecionador. As ações da Bolsa, do ponto de vista de quem pretende fazer investimentos, não especular, podem ser divididas em dois grupos: as que têm utilidade prática, por produzirem dinheiro (dividendos); e as que são guardadas em cofre, como reserva de valor, para que atinham preço ainda mais alto, a fim de que possam ser vendidas mais tarde por uma fortuna, mas que no momento não produzem rendimento proporcional ao preço.
No primeiro caso, o valor é objetivo; no segundo, subjetivo, sem quantificação matemática possível.
Quando se levanta a questão do preço justo da ação, impõe-se primeiro a pergunta “Qual é o preço justo da empresa?”
Aqui muitas variáveis influem, como a qualidade da companhia e da sua administração, sua capacidade de gerar lucros, a aceitação dos seus produtos, sua posição no mercado, o conceito de que desfruta junto ao público, a bancos e a fornecedores.
Se a empresa estiver sendo cogitada para venda, há que também considerar a motivação do proprietário para vendê-la e também o grau de interesse de quem deseja comprá-la, essa próxima semana mesmo iremos ver a privatização da Telebrás onde se espera um ágio em torno de 100%.
Há diversas razões que levam um empresário a vender sua firma: ele quer retirar-se do negócio, a empresa está perdendo mercado ou não consegue mais competir, ou está estrangulada por dividas (Arapuã) por sua vez, o comprador poderá querer comprar porque pretende diversificar ou expandir suas atividades, aproveitar-se de um momento favorável, prevalecer-se das aperturas do vendedor.  O comprador nunca deseja pagar o preço justo e está sempre ansioso para apoderar-se de uma “GALINHA MORTA”.
Aplicar na compra de ações com base no retorno em dividendos só foi possível a partir de dezembro de 1976, no advento da Lei das S.A, que obrigou as empresas a pagar dividendos mínimos de 25% do lucro liquido.
Antes da lei, cada empresa pagava o que queria, quando pagava. O dividendo era calculado como percentagem do capital, com ou sem lucro.
A adaptação das empresas às novas normas foi gradual.

Quanto vale a ação

Na determinação do preço de uma ação, o que deve ser considerado?
Já que preço é número, não haverá modo prático de determina-lo no caso das ações?
Cálculo das açõesSe a taxa básica de 6% para remuneração de título de renda fixa é universalmente aceita, admitamos então que seja 6% a taxa básica de remuneração das ações.
A remuneração das ações como já vimos é dividendos, que não poderão ser menores do que 6% ao ano para serem remunerativos.
Se aplicarmos o valor 100 num título de renda fixa, receberemos 6 de juros. O capital é igual a 16,67 vezes o seu rendimento:
100 X 6 = 16,67
Por essa lógica, o preço da ação deverá ser no máximo 16,67 vezes maior do que os dividendos, que constituem a sua remuneração.
Todo aquele que compra ação para ser remunerado pelos dividendos não deverá pagar mais do que 16,67 vezes o valor dos dividendos.  Acima dessa proporção, obterá resultado financeiro melhor se comprar títulos de renda fixa.
Há porém, outros objetivos para comprar ações que não seja pelos dividendos.  Esses objetivos são quatro:
1. Especular, comprando e vendendo para tentar ganhar em prazo curto.
2. Adquirir uma reserva de valor como garantia contra a desvalorização da moeda
3. Melhorar a posição na companhia, para quem já é acionista.
4. Comprar o controle da empresa.
Aquele que especula orienta-se pelo preço que estiver vigorando no pregão, qualquer que seja. Para ele, o nome da companhia é o único referencial.  Se a empresa não existisse, mas se seu nome figurasse no boletim da Bolsa, não faria diferença nenhuma; continuaria negociando enquanto houvesse interessados em comprar e vender.
Quem compra ações para conservar o valor do seu capital também não pensa em preço justo.
Aquele que , já sendo acionista, compra ações para reforçar sua posição na empresa, orienta-se pelo valor patrimonial da ação, que pelo menos contabilmente reflete o valor de cada ação da companhia.
Todo aquele que vida o controle da organização cuida para que o custo da compra não seja muito maior do que a despesa em que incorreria se fosse instalar uma companhia igual à que ele quer adquirir.
Ele também usa o valor patrimonial como referencia.  Esse investidor não pensa em remuneração presente, mas futura.  Quando for dono da empresa, poderá tirar dela o proveito que quiser.  Mas no momento seria preferível até que a companhia não pagasse dividendo nenhum e que o preço dos seus papéis não subisse na Bolsa.
Por: Eduardo Godinho de Abreu

quarta-feira, 2 de março de 2016

LIGO



Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (em inglêsLaser Interferometer Gravitational-Wave Observatory - LIGO) é um projeto fundado em 1992 por Kip Thorne e Ronald Drever do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e Rainer Weiss da Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ele é patrocinado pela National Science Foundation (NSF). Com um custo de 365 milhões de dólares (em 2002). É o maior e mais ambicioso projeto da NSF. Um grupo internacional de 900 cientistas de cerca de 40 instituições trabalha analisando os dados do LIGO.[1]
Sua missão principal é observar ondas gravitacionais de origem cósmica. Estas ondas foram primeiro previstas na Teoria Geral da Relatividade, por Einstein em 1916, mas na época a tecnologia necessária a sua detecção não existia ainda. Pelos anos 1970, alguns cientistas, incluindo Rainer Weiss, demonstraram a possibilidade de utilizar interferômetros laser para medir ondas gravitacionais.
LIGO começou a operar em 2002 mas teve o seu funcionamento finalizado em 2010 devida a perda de investidores. Emissões detectáveis de ondas gravitacionais são esperadas de sistemas binários (colisões de estrelas de nêutrons ou de buracos negros), supernovas de estrelas massivas, rotação de estrelas de neutrons deformadas e remanescentes da radiação gravitacional criada no começo do Universo.
O observatório LIGO, pode em teoria, também observar outros fenômenos gravitacionais exóticos. Físicos acreditam que a tecnologia está num ponto onde a detecção de ondas gravitacionais de interesse significativo para a astrofísica é possível. LIGO opera dois observatórios em sincronia, um em Livingston, Louisiana ( 30°29′55″N, 90°44′54″W) e outro na Reserva Nuclear Hanford, localizada perto de Richland, Washington (46°27′28″N, 119°24′35″W). Os dois locais estão separados por 3.002 quilômetros, distância que corresponde a 10 milissegundos na chegada da onda. Isso, em tese, permitirá, por triangulação, descobrir a origem de uma onda no espaço.
Em 11 de fevereiro de 2016, o projeto LIGO anunciou a detecção de ondas gravitacionais a partir do sinal encontrado às 09h51 UTC de 14 de setembro de 2015 de dois buracos negros com cerca de 30 massas solares em processo de fusão, a 1,2 bilhão de anos-luz da Terra.